Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 6 de 6
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. saúde pública ; 46(3): 479-486, jun. 2012. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-625676

RESUMO

OBJETIVO: Estimar a incidência da sífilis congênita e identificar sua relação com a cobertura da Estratégia Saúde da Família. MÉTODOS: Estudo ecológico observacional, com componentes descritivos e analíticos, desenvolvido por meio de duas abordagens: em série temporal (2003 a 2008) e focalizando dados de 2008. Os dados secundários utilizados (epidemiológicos, demográficos e socioeconômicos) foram obtidos do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A análise de possíveis efeitos da implantação dessa Estratégia sobre a prevenção da sífilis congênita foi realizada em subgrupos selecionados de municípios, por meio de duas abordagens: a) variação média anual da taxa de incidência de sífilis congênita em diferentes estratos de cobertura da Estratégia, durante o período de 2003 a 2008, com cálculo do coeficiente de regressão linear simples; e b) análise de regressão binomial negativa, com dados de 2008, para controle de alguns fatores de confundimento. RESULTADOS: Há tendência de aumento das notificações de sífilis congênita no Brasil, com desigualdades sociais na distribuição dos casos. Observa-se uma associação negativa entre a incidência de sífilis congênita em municípios com altas coberturas da Saúde da Família; mas, após controle de covariáveis, esse efeito pode ser atribuível à cobertura de pré-natal e a características demográficas dos municípios nos quais essa Estratégia foi prioritariamente implantada. CONCLUSÕES: Apesar do aumento das coberturas de pré-natal, ainda se observa uma baixa efetividade dessas ações para a prevenção da sífilis congênita. Não foi identificada uma associação melhor entre o pré-natal realizado pelas equipes da Estratégia Saúde da Família e o controle da sífilis congênita do que aquela associação observada nas situações em que o pré-natal é realizado por outros modelos de atenção.


OBJECTIVE: To estimate the incidence of congenital syphilis and identify its relationship with Family Health Strategy coverage. METHODS: An observational ecological study was carried out with both descriptive and analytical components, by two different approaches: one that explores a temporal series (2003 to 2008) and one that focuses on the 2008 data. The secondary data (epidemiological, demographic, and socioeconomic) were obtained from the Department of Informatics of the Unified Health System and the Brazilian Institute of Geography and Statistics. Analysis of the possible effects of the implementation of the Family Health Strategy on the prevention of congenital syphilis was performed on selected subgroups of counties according to two approaches: a) the variation of the average annual rate of incidence of congenital syphilis in different strata of Family Health Program coverage between 2003 and 2008 and the calculation of the simple linear regression coefficient; and b) a negative binomial regression analysis of data from 2008 to control for confounding factors. RESULTS: Increasingly trends of congenital syphilis notification in Brazil reflect social inequalities in the distribution of cases. The incidence of congenital syphilis was lower in the counties with high Family Health Strategy coverage; however, after controlling for the co-variables, such an effect might be attributed to the coverage of prenatal care and the demographic characteristics of the counties where the implementation of the Strategy was a priority. CONCLUSIONS: Despite the increase in prenatal care coverage, the actions implemented still exhibit low effectiveness in the prevention of congenital syphilis. Prenatal care performed by Family Health Strategy teams did not control syphilis better than the prenatal care performed within the context of other models of assistance.


OBJETIVO: Estimar la incidencia de la sífilis congénita e identificar su relación con la cobertura de la Estrategia Salud de la Familia. MÉTODOS: Estudio ecológico observacional, con componentes descriptivos y analíticos, desarrollado por medio de dos abordajes: en serie temporal (2003 a 2008) y focalizando datos de 2008. Los datos secundarios utilizados (epidemiológicos, demográficos y socioeconómicos) se obtuvieron del Departamento de Informática del Sistema Único de Salud e Instituto Brasileño de Geografía y Estadística. El análisis de posibles efectos de la implantación de esta Estrategia sobre la prevención de la sífilis congénita fue realizada en subgrupos seleccionados de municipios, por medio de dos abordajes: a) variación promedio anual de la tasa de incidencia de sífilis congénita en diferentes estratos de cobertura de la Estrategia, durante el período de 2003 a 2008, con cálculo del coeficiente de regresión linear simple y b) análisis de regresión binomial negativo, con datos de 2008, para control de algunos factores de confusión. RESULTADOS: Hay tendencia de aumento de las notificaciones de sífilis congénita en Brasil, con desigualdades sociales en la distribución de los casos. Se observa una asociación negativa entre la incidencia de sífilis congénita en municipios con altas coberturas de la Salud de la Familia; pero, posterior al control de co-variables, tal efecto puede ser atribuido a la cobertura de prenatal y a características demográficas de los municipios donde esta Estrategia fue prioritariamente implantada. CONCLUSIONES: A pesar del aumento de las coberturas de prenatal, aún se observa una baja efectividad de estas acciones para la prevención de la sífilis congénita. No se identificó una asociación mejor entre el prenatal realizado por los equipos de la Estrategia Salud de la Familia y el control de la sífilis congénita, como aquella observada donde el prenatal es realizado por otros modelos de atención.


Assuntos
Feminino , Humanos , Gravidez , Saúde da Família , Cuidado Pré-Natal , Sífilis Congênita/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Incidência , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos , Sífilis Congênita/prevenção & controle
2.
Rev Saude Publica ; 46(3): 479-86, 2012 Jun.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-22635036

RESUMO

OBJECTIVE: To estimate the incidence of congenital syphilis and identify its relationship with Family Health Strategy coverage. METHODS: An observational ecological study was carried out with both descriptive and analytical components, by two different approaches: one that explores a temporal series (2003 to 2008) and one that focuses on the 2008 data. The secondary data (epidemiological, demographic, and socioeconomic) were obtained from the Department of Informatics of the Unified Health System and the Brazilian Institute of Geography and Statistics. Analysis of the possible effects of the implementation of the Family Health Strategy on the prevention of congenital syphilis was performed on selected subgroups of counties according to two approaches: a) the variation of the average annual rate of incidence of congenital syphilis in different strata of Family Health Program coverage between 2003 and 2008 and the calculation of the simple linear regression coefficient; and b) a negative binomial regression analysis of data from 2008 to control for confounding factors. RESULTS: Increasingly trends of congenital syphilis notification in Brazil reflect social inequalities in the distribution of cases. The incidence of congenital syphilis was lower in the counties with high Family Health Strategy coverage; however, after controlling for the co-variables, such an effect might be attributed to the coverage of prenatal care and the demographic characteristics of the counties where the implementation of the Strategy was a priority. CONCLUSIONS: Despite the increase in prenatal care coverage, the actions implemented still exhibit low effectiveness in the prevention of congenital syphilis. Prenatal care performed by Family Health Strategy teams did not control syphilis better than the prenatal care performed within the context of other models of assistance.


Assuntos
Saúde da Família , Cuidado Pré-Natal , Sífilis Congênita/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Feminino , Humanos , Incidência , Gravidez , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos , Sífilis Congênita/prevenção & controle
4.
Divulg. saúde debate ; (21): 7-14, dez. 2000.
Artigo em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP | ID: lil-291107

RESUMO

Saude para todos no ano de 2001 foi a meta estabelecida pela Organizacao Mundial da Saude ha vinte anos. A estrategia da OMS de Atencao Primaria em Saude (APS) vinha responder ao grave diagnostico da escassez de servicos medicos no Brasil. A necessidade de uma intervencao de natureza estrutural fez surgir o Sistema Unico de Saude (SUS) que, embora tenha realizado avancos fez tambem surgir novas demandas. A implantacao da Programa de Saude da Familia (PSF) incorporou os agentes comunitarios de saude em uma pratica de saude integral e participativa. Novo passo foi dado com a criacao do Departamento da Atenca Basica (DAB), estruturado em coordenacoes, assesssorias especiais e areas programaticas. A priorizacao de municipios com indicadores de saude em nivel critico, porem, leva ao risco de pulverizacao dos recursos do PSF. Enfim, a descentralizacao, positiva, pode redundar na atomizacao dos servicos locais. A revisao da formacao de recursos humanos e a integracao ensino-servicos e um dos aspectos da consciencia de travessia que deve ser agora implantada para que se possa cuidar da saude das familias brasileiras


Assuntos
Política de Saúde , Saúde da Família , Sistemas de Saúde , Política , Estratégias de Saúde Nacionais
5.
Divulg. saúde debate ; (21): 66-67, dez. 2000.
Artigo em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP | ID: lil-392906

RESUMO

Relata a necessidade da contratacao de terceiros na prestacao direta dos servicos sociais de interesse coletivo, que tem entre outros objetivos, envolver a sociedade e evitar a monopolizacao do Estado neste tipo de servico (MMSC)


Assuntos
Agentes Comunitários de Saúde , Apoio Financeiro
6.
Divulg. saúde deb. ; (21): 7-14, dez.2000.
Artigo em Português | CidSaúde - Cidades saudáveis | ID: cid-16271

RESUMO

Saude para todos no ano de 2001 foi a meta estabelecida pela Organizacao Mundial da Saude ha vinte anos. A estrategia da OMS de Atencao Primaria em Saude (APS) vinha responder ao grave diagnostico da escassez de servicos medicos no Brasil. A necessidade de uma intervencao de natureza estrutural fez surgir o Sistema Unico de Saude (SUS) que, embora tenha realizado avancos fez tambem surgir novas demandas. A implantacao da Programa de Saude da Familia (PSF) incorporou os agentes comunitarios de saude em uma pratica de saude integral e participativa. Novo passo foi dado com a criacao do Departamento da Atenca Basica (DAB), estruturado em coordenacoes, assesssorias especiais e areas programaticas. A priorizacao de municipios com indicadores de saude em nivel critico, porem, leva ao risco de pulverizacao dos recursos do PSF. Enfim, a descentralizacao, positiva, pode redundar na atomizacao dos servicos locais. A revisao da formacao de recursos humanos e a integracao ensino-servicos e um dos aspectos da consciencia de travessia que deve ser agora implantada para que se possa cuidar da saude das familias brasileiras (AU)


Assuntos
Política de Saúde , Saúde da Família , Sistemas de Saúde , Política , Estratégias de Saúde Nacionais
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...